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"Árvore da Vida" afronta o tema da teodiceia

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02 Junho 2011

Publicamos aqui o diálogo entre o leitor Alessandro Loppi e o escritor e jornalista italiano Conrado Augias sobre o filme Árvore da Vida, vencedor do recente Festival de Cannes. A reportagem é do jornal La Repubblica, 02-06-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

* * *

Vi o filme Árvore da Vida, de Terrence Malick, vencedor do último Cannes: pode não agradar e colocar sob uma dura prova o espectador mais exigente, mas eu gostei, e muito. Malick, de fato, aborda o tema da Teodiceia (cita expressamente o "Livro de Jó"), com um ar desarmante: primeiro, apresenta a imensidão da Criação (e, portanto, a "pequenez" de uma dor qualquer em comparação a ela); depois, nos faz conhecer a breve vida do bebê falecido, transformando a nossa frieza inicial em uma participação quase comovida, que se desencadeia com a grande elegia final.

Em geral, os diretores "burgueses" fazem o contrário, obrigando o espectador primeiro a se apegar ao personagem, para depois lamentar a sua perda. Malick, ao invés, primeiro apresenta a morte à ponta da espada (para criar uma premissa), depois conta o Cosmos, só no fim obriga à dor: é como se dentro do espectador tivessem se acumulado tantas coisas a ponto de fazê-las explodir no final.

Parece-me que Malick indica uma via por meio da qual não poderemos nos render diante de um luto, nem menos aceitá-lo "cristãmente". Mas vejo também um profundo respeito de um lado e de outro, pela magnificência do todo, piedade pela dimensão microscópica de quem afronta tanta escuridão.

Alessandro Loppi

Conrado Augias responde:

Malick certamente é o diretor, o artista mais misterioso do cinema mundial. A lenda diz que, em seu escritório, ninguém pode entrar, nem mesmo sua esposa. É impensável ter uma entrevista ou uma foto dele. Em Cannes, onde ele também recebeu a prestigiosa a Palma de Ouro, ele nem foi visto, mandou alguém receber o prêmio em seu nome. Quando dirigiu The Thin Red Line, as estrelas mais famosas de Hollywood se ofereceram para participar no filme até gratuitamente. Ele escolheu quem ele quis, de algumas cortou completamente a parte durante a montagem.

Tudo isso poderia parecer exibição ou esnobismo e tornar-se, portanto, modos entediantes. Ao invés disso, assim como para Salinger (O Apanhador no Campo de Centeio), ao qual ele foi de fato comparado, que se trata de uma atitude sincera, na minha modesta opinião sinceramente neurótica.

Não acredito que Malick conheça Leopardi, porém o tema da dor e da impassibilidade da natureza diante das penas dos seres humanos é tratado de forma muito semelhante tanto em um quanto em outro. Trata-se de uma visão que necessariamente deve excluir deus, pelo menos a divindade como foi concebida e entendida no cristianismo. Não há redenção nem providência nessa visão da existência, os personagens estão desesperados e sozinhos, a relação com a vida parece ser extrema. É por isso que, na minha opinião, Malick citou Jó, exemplo supremo da misteriosa injustiça divina.


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